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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Pró-homonios II

No momento, o precursor da testosterona mais badalado é a androstenediona, que como vimos (Alternativas para os esteróides anabólicos androgênicos(?)-I) se encontra um passo a frente do DHEA na cadeia de produção de testosterona, mas nenhum deles provou seus efeitos, há inclusive dois estudos onde usou-se tanto DHEA quanto androstenediona em homens jovens e não foram encontrados efeitos significativos nem na massa muscular, nem na força e muito menos nos níveis de testosterona (WALLACE et al, 1999; AHRENDT et al, 2001).

Talvez o estudo mais significativo sobre androstenediona tenha sido o realizado em 2000, no Laboratório de Performance Humana da East Tennessee State University, onde BROEDER e mais 13 pesquisadores, conduziram um extenso estudo que avaliou os efeitos de 200 mg diárias de androstenediona e androstenediol juntamente com a prática de musculação em homens entre 35 e 65 anos, em um projeto chamado "The Andro Project". No primeiro mês o grupo que recebeu androstenediol teve suas taxas de testosterona elevadas em 16%, mas logo em seguida as taxas voltaram aos valores pré-testes, o que pode ter sido causado tanto pela aromatização quanto pela queda no LH. Nenhum dos suplementos conseguiu promover ganhos de massa muscular nem melhoras na performance e ambos aromatizaram de maneira significativa, causando aumentos nas taxas de estrona e estradiol. Mas os problemas não param por aí, a relação de LDL/HDL (colesterol "ruim"/"bom") aumentou 5,2% para o androstenediol e 10,5% para a androstenediona, ocorrendo um aumento de 6,5% no risco de doenças coronárias.

Estes problemas também foram verificados por BROWN et al (2000) e BALLANTYNE et al (2000) que suplementaram 200 mg de andorstenediona em homens. As taxas de androstenediona e LH subiram cerca de 70%, porém não houve mudanças significativas na concentração de testosterona e o mais interessante: com a realização de treino com pesos as taxas de estradiol subiram 90%!

Realmente a andorstenediona comprovou que pode aumentar as taxas de hormônio sexuais importantes.......femininos. Doses variando de 100 a 300 mg não influenciam positivamente a síntese protéica, não aumentaram a massa muscular, não promoveram ganhos de força e não elevaram as concentrações de testosterona de maneira significativa. Além da ausência dos efeitos prometidos e a constante aromatização (transformação em hormônios femininos) ocorreram alterações negativas nos lipídeos sangüíneos (queda do HDL). (KING et al, 1999; LEDER et al, 2000; RASMUSSEN et al, 2000). No estudo de LEDER ocorreram elevações significativas nos níveis séricos de testosterona com a o uso de 300 mg de androstenediona, mas estes níveis não foram relevantes após 24 horas e novamente a quantidade de estradiol foi maior que o normal.

Outra mania recente e sem fundamentação séria é o uso de "ervas mágicas" que promoveriam estímulo à testosterona. Surgirão assim suplementos como o Tribulus Terrestris, uma erva popularmente (e empiricamente) usada para disfunções sexuais (impotência, infertilidade). Um dos componentes desta planta pode ser convertido em DHEA, mas, como vimos no artigo anterior este hormônio não é eficiente para praticantes de atividades físicas e, como era de se esperar, o Tribulus também não demonstrou eficiência, conforme os resultados da pesquisa de ANTONIO et al (2000) que administraram 3,21 mg/Kg de Tribulus Terrestris durante 8 semanas de treinamento com pesos periodizado. Os autores concluíram que o uso de Tribulus não melhora a composição corporal nem a performance de praticantes de musculação (ressaltando: não houve ganho de massa muscular)

Mas ainda restou uma tentativa, alguém se perguntou: que tal misturamos tudo isso (Androstenediona, DHEA, Tribulus e mais algumas coisas) num só composto? Surgiram, assim, inúmeros suplementos com a mistura de várias substâncias comprovadamente ineficientes. Para testar uma dessas fórmulas "mágicas", BROWN se juntou com outros pesquisadores e avaliaram o produto chamado ANDRO-6 (300 mg de androstenediona, 150 mg de DHEA, 750 mg de Tribulus terrestris, 625 mg de Crisina, 300 mg Indole-3-carbinol, e 540 mg de Saw palmetto). Adivinhe! Os resultados mostraram que a mistura não aumenta significativamente a concentração de testosterona, nem promove adaptações positivas ao treinamento com pesos.

Considerações finais

Os precursores de testosterona podem ter diversas aplicações clínicas: em pessoas com deficiência hormonais, como idosos e castrados, porém em homens saudáveis os efeitos positivos não foram verificados com fidedignidade. Além disso, existem pelo menos duas reações adversas que foram encontradas significativamente em diversos estudos:

1-aumento da produção de hormônios femininos e;

2-alterações nos níveis de HDL.
O primeiro efeito pode trazer consigo o conhecido problema da ginecomastia e outras alterações desagradáveis, mas o segundo é mais preocupante por oferecer um nítido risco a saúde de seus usuários, aumentando as chances de ocorrência de doenças cardiovasculares (assim como os esteróides anabólicos androgênicos).

O marketing exagerado sobre estas substâncias e seu consumo arbitrário por praticantes de atividades físicas são práticas irresponsáveis, ineficientes e perigosas, pois não há comprovação de efeitos positivos e foram verificadas em diversas ocasiões a ocorrência de efeitos colaterais.

Glutamina


A glutamina é o aminoácido mais abundante no corpo humano, presente em grandes quantidades tanto no sangue quanto nos músculos e considerada essencial para o bom funcionamento do sistema imunológico.

Dentre os supostos efeitos da glutamina no músculo está a estimulação da síntese protéica, efeito potencializado pela presença de insulina.(RENNIE et al, 1994).

Outro efeito alardeado é a estimulação do hormônio do crescimento. Existem estudos onde apenas 2 gramas de glutamina elevaram as concentrações plasmáticas deste hormônio (WELBOURNE, 1995). Porém isto não significa muito, tendo em vista que os efeitos do hormônio do crescimento na hipertrofia muscular ainda são contestados e dada a pulsatilidade de sua liberação é extremamente fácil conseguir picos, até mesmo segurar a respiração pode produzir aumentos nas quantidades deste hormônio (MATVEEV et al, 1986).

Sabe-se que exercícios intensos e prolongados causam diminuição na quantidade de glutamina. Ao final de uma prova de triathlon, por exemplo, a concentração plasmática deste AA cai cerca de 22,8%, sendo tal queda relacionada com maiores riscos de infecções, segundo alguns autores (NIEMAN et al, 1991, HACK et al, 1997, PYNE et al, 1998, BASSIT et al, 2000). Porém, há quem descorde destas idéias, como HOOPER et al (1996), ROHDE et al (1998) e ROHDE et al, (1999), autores de experimentos onde as concentrações baixas de glutamina não são relacionadas com riscos de infecções induzidos pelos exercícios.

A maioria das pesquisas se preocupou com atividades cíclicas, com relação ao treino de força, os dados são menos animadores, pois apesar da concentração de glutamina ser reduzida após o treino de força, a queda não se relaciona com os danos nas fibras musculares, conforme concluíram MILES et al (1999) e GLEESON et al (1999).

Apesar de ter se mostrado eficiente em animais e pacientes debilitados (queimaduras, inanição, cirurgias...), a glutamina não é indiscutivelmente eficiente na melhora da atividade imunológica em indivíduos submetidos a exercícios (WALSH et al, 2000). Assim como não há evidências que possam levar a conclusões positivas quanto aos seus efeitos ergogênicos (HAUB et al, 1998).

Há um estudo de VARNIER et al (1995) onde foi utilizada infusão de glutamina após atividades de longa duração (90 minutos de bicicleta) e verificou-se que a disponibilidade deste aminoácido estimulou a síntese de glicogênio, no entanto, isto pode ser atribuído à possível conversão metabólica de glutamina em glicose. Nesse caso, se o objetivo for repor as reservas de glicose seria melhor poupar dinheiro e tomar apenas carboidratos, conforme verificado em 1999 por BOWTELL et al. Uma dieta equilibrada sempre é uma boa idéia e parece ser apoiada pelas conclusões de GLEESON et al (1998) e ZANKER et al (1997), para quem dietas ricas em carboidratos podem atenuar os efeitos do exercício na quantidade de glutamina e fatores imunológicos, sem haver, portanto, necessidade da suplementação.

Muitas vezes há furor em torno de determinados suplementos a partir de conclusões equivocadas manipulados por interesses econômicos. Quando vendedores se referem a glutamina, dizem que é o aminoácido mais abundante no músculo, que atua no sistema imunológico, pode auxiliar o processo de regeneração da fibra muscular e que é depletado após atividades físicas, o que podemos concluir? Nada do que parece. Podemos concluir apenas que a suplementação de glutamina pode auxiliar em estados crônicos como patologias e possivelmente no excesso de treinamento, porém sua atividade em organismos humanos normais submetidos ao treinamento físico ainda é duvidosa e certamente não trará os benefícios prometidos. Não podemos nos esquecer dos possíveis prejuízos (além dos financeiros), visto que a ingestão desequilibrada de um aminoácido pode levar ao desequilíbrio na absorção dos demais.

Ingestão de proteínas

A proteína é o principal componente orgânico dos nossos músculos, o que nos leva a inevitável conclusão que estimular a síntese protéica significa estimular o processo de construção muscular. Uma das principais preocupações para que isto ocorra é através da ingestão adequada de proteínas e aminoácidos.

Quantidade

De acordo com diversas pesquisas, um dos principais fatores de regulação da síntese protéica e a presença de aminoácidos na circulação sangüínea. Porém a dinâmica metabólica não segue linearmente até o infinito, de acordo com estudo de WOLFE (2002) a síntese protéica é estimulada em uma relação dose-dependente até que concentração plasmática de aminoácidos dobre, a partir daí qualquer aumento na concentração de aminoácidos será inútil. Então qual seria a quantidade ideal? De acordo com um estudo de TRIPTON et al (1999) a quantidade da maioria dos aminoácidos praticamente dobra com a suplementação de um composto contento 40 g de proteínas.

Poderíamos então concluir que a dose ideal de proteínas seria 40 gramas, porém um dos maiores aumentos na síntese protéica obtidos na história foi descrito em um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade do Texas que usaram apenas 6 gramas de proteína (RASMUSSEM et al, 1999).

O papel dos outros nutrientes

Os resultados de diversas pesquisas mostram que na busca pelo anabolismo, não devemos nos preocupar somente com a proteína, uma vez que a ingestão concomitante de carboidratos aumenta o potencial anabólico da refeição, de modo que a resposta à ingestão combinada de glicose e aminoácidos é superior à soma de cada uma destas respostas, como no caso do estudo de RASMUSSEM et al (1999), no qual a combinação de 35g de carboidratos a apenas 6g de proteína foi extremamente eficaz (na verdade até a data de conclusão da pesquisa esse havia sido o melhor protocolo já utilizado). O efeito sinergístico da mistura carboidrato + proteínas é devido provavelmente a maior resposta insulínica, fato corroborado pelo trabalho de pesquisadores holandeses, no qual verificou-se que a ingestão de uma mistura de aminoácidos e glicose causa uma liberação de insulina até 100% maior que ingerir somente glicose (VAN LOON et al, 2000).

Além disso, devemos lembrar que carboidratos e gorduras têm efeito poupador de proteína, ou seja, uma ingestão equilibrada de nutrientes prevenirá que seus tecidos sejam degradados para obter energia, ou mesmo que a proteína suplementada seja convertida em radicais carbônicos, dado que num primeiro momento de baixa ingestão calórica você utilizará os aminoácidos e proteínas livres como energia e posteriormente terá que catabolizar seus tecidos para obter energia.

Composição

Outro fato bem estudo é que para que a síntese protéica seja estimulada é necessária a presença de aminoácidos essenciais (WOLFE, 2002; RASMUSSEM et al, 1999; TRIPTON et al, 1999).

Tempo

Pesquisadores dinamarqueses conduziram um estudo de 12 semanas para verificar a influencia do tempo de ingestão dos AA no anabolismo. A amostra foi divida em dois grupos: um ingeria o suplemento 5 minutos após o treino e o outro esperava 2 horas para faze-lo (ESMARCK et al, 2001). De acordo com os resultados, a ingestão imediata do suplemento seria mais recomendada para a hipertrofia, porém alguns pontos devem ser observados: 1) a hipertrofia obtida com a suplementação imediata não foi superior a obtida em outros estudos onde a amostra se alimentava livremente e; 2) o outro grupo passou 2 horas em jejum após o término da atividade. Fica a pergunta: e se um grupo ingerisse o suplemento de proteína e o outro ingerisse somente carboidrato?

Em um estudo de RASMUSSEN et al (1999) foram comparadas a ingestão de placebo ou um suplemento contendo carboidrato (35g) e proteína (6g) 1 ou 3 horas após o término do treino de força, os resultados mostraram vantagem do suplemento em relação ao placebo, porém não houve diferença entre a ingestão 1 ou 3 horas após o treino.

Uma equipe liderada por Kevin TRIPTON conduziu uma pesquisa para responder uma pergunta que poucas vezes foi feita: e se ingerimos a proteína antes do treino? A resposta foi inesperada: de acordo com os resultados, ingerir o suplemento imediatamente antes do treino de musculação promoveu melhor balanço protéico do que ingeri-lo imediatamente após (TIPTON et al, 2001). A explicação dos autores tem fundamento, a ingestão anterior do suplemento geraria picos plasmáticos de aminoácidos concomitantes com os momentos de maior fluxo sangüíneo, teoria que faz sentido se analisarmos o estudo de RASMUSSEN et al (1999), onde o pico de concentração plasmática de aminoácidos ocorreu por volta de 40 minutos após a ingestão do suplemento.

Considerações

Na maioria dos estudos a amostra era submetida a um jejum de mais de 10 horas e depois eram comparadas a ingestão de proteínas com a ingestão de um placebo praticamente isento de calorias, desta forma a constatação que podemos ter é que o suplemento é melhor do que nada. Seria interessante que fosse comparada a ingestão de proteínas a ingestão de carboidratos, por exemplo.

Apesar dos diversos questionamentos, podemos tirar três conclusões essenciais que podem ser úteis para quem deseja suplementar proteínas:
1. A mistura de carboidratos às proteínas aumenta o efeito anabólico.

2. Não é interessante esperar muito tempo após o término da atividade para se alimentar.

3. Existem diversas possibilidades de se suplementar proteínas, portanto seria interessante variar os métodos para assegurar uma adaptação constante, evitando os platôs e a monotonia.

O que comer antes, durante e depois dos treinos?

Todos os praticantes de atividades físicas já se acharam nessa posição: afinal de contas, como ou qual é a melhor forma de conseguir os nutrientes necessários para suprir as reservas energéticas e ainda manter um padrão de saúde excelente? Vamos tentar enfocar, de forma resumida, como funciona uma adequada ingestão de nutrientes antes, durante e após os treinos.

Primeiramente, devemos lembrar que as informações aqui descritas são de caráter informativo, baseadas na literatura atual referente à nutrição desportiva, não tendo por intuito algum contrapor as prescrições de nutricionistas. Estratégias nutricionais que estejam visando desempenho desportivo ou similar devem ser prescritas por nutricionistas especializados para tal.

A nutrição é fundamental não só para a melhora da estética de melhorar marcas desportivas; ela vai muito mais além: é fator preponderante para a manutenção de um ótimo funcionamento orgânico. Para que esses fenômenos ocorram, a proporção entre os nutrientes deve ser equilibrada e adequada ao gasto energético diário do indivíduo. Proteínas, carboidratos, gorduras (os 03 macronutrientes), vitaminas, minerais e água devem interagir em perfeita sincronia, maximizando assim os efeitos almejados. Desequilíbrios, megadoses ou escassez de nutrientes retardam e comprometem a aquisição dos objetivos e a saúde geral. Vamos primeiro dar uma relembrada nos nutrientes:

1. Carboidratos (CHO): são as principais fontes de energia, cada grama de CHO fornece aproximadamente 4 Kcal. São responsáveis pelo fornecimento de energia para a contração muscular (glicose, que é estocada como glicogênio nos músculos e fígado), pelo suprimento de energia para o sistema nervoso central (a glicose é praticamente o único combustível que o sistema nervoso central utiliza como substrato energético) e pelo melhor aproveitamento durante a oxidação (“queima”) das gorduras estocadas no corpo;
2. Proteínas (PTN): são fundamentalmente importantes na reparação e construção dos tecidos corporais (músculos, vasos sangüíneos, pele, etc.), na formação de hormônios, coagulação sangüínea e, secundariamente, pode servir como fonte energética. Cada grama fornece aproximadamente 4 Kcal;

3. Gorduras: é o nutriente que oferece mais calorias (09 Kcal/grama). São as principais fontes de energia quando o indivíduo encontra-se em repouso. São importantes para várias funções metabólicas como: absorção das vitaminas solúveis na gordura (A, D, E e K), conversão hormonal (como no ciclo menstrual), isolamento térmico, dentre outras.

4. Vitaminas e minerais: são nutrientes que não oferecem calorias, mas são de suma-importância no metabolismo dos CHO, PTN e gorduras, no bom funcionamento orgânico e no combate contra os radicais livres, substâncias produzidas naturalmente pelo corpo e que causam danos irreversíveis nas células. Existem vários suplementos disponíveis no mercado, mas os estudos mostram que através de uma alimentação balanceada e que esteja de acordo com as necessidades do indivíduo, é possível obter a quantidade necessária (estudos afirmam que as vitaminas e os minerais são muito melhor assimilados a partir da nutrição do que através da suplementação). Os indivíduos que correm o maior risco de apresentar deficiência desses nutrientes são aqueles que consomem uma dieta pobre em calorias (abaixo de 1200 Kcal/dia).

5. Água: não fornece energia como os CHO, as PTN e as gorduras, entretanto, é através dela que ocorrem todos os fenômenos orgânicos. Sua deficiência causa uma rápida e perceptível queda na performance. Como principal constituinte do sangue, o transporte de nutrientes e produtos resultantes do metabolismo estão dependentes do grau de hidratação do indivíduo. A regulação térmica também é função da água, por isso, a hidratação (principalmente, com água) é importante.

Depois de conhecermos um pouco melhor os nutrientes vamos ao assunto principal do artigo: o que comer antes, durante e após o treino. Como foi dito anteriormente, essas estratégias nutricionais não terão efeito se o restante da alimentação diária não estiver balanceada e de acordo com as necessidades individuais, ou seja, as informações a seguir são generalizadas e não devem ser seguidas sem acompanhamento especializado. Erros relacionados à nutrição podem ocasionar riscos à saúde. Procure um nutricionista desportivo para um aconselhamento!

ANTES DO TREINO:

Para aumento da massa muscular: uma recomendação seria a oferta de uma refeição pobre em gorduras e rica em CHO 2 ou 3 horas antes do treino, evitando a frutose (açúcar das frutas - devido alguns distúrbios gastrointestinais que podem ocorrer) e garantir uma hidratação satisfatória imediatamente antes do treino (300 – 600 ml ou 1-2 copos americanos). No intuito de alcançar a diminuição do percentual de gordura corporal, alguns indivíduos adotam a estratégia de abster-se de CHO antes do treino. Teoricamente, isto pode forçar o corpo a utilizar as reservas mais profundas de gorduras armazenadas. Mas, em contrapartida, pode-se ficar sem energia (hipoglicemia), levando a uma depleção mais acelerada do glicogênio muscular, que pode comprometer a continuidade da atividade.. Além do mais, essa situação pode fazer com que o corpo venha utilizar a proteína muscular como combustível levando a perda de massa muscular (proteólise). Se o intuito for perder gordura, garanta a quantidade apropriada de calorias provindas de CHO na dieta diária total (65% a 70%, aproximadamente);

DURANTE O TREINO:

A principal função da alimentação durante o treino é preservar o glicogênio muscular, entretanto, o consumo de algum alimento/bebida está indicado para atividades que durem mais 60 minutos ou que sejam intensas e com uma duração aproximada de 45 minutos. Barra de cereais e bebidas isotônicas (Gatorade, Marathon, etc.) são opções práticas que podem ser consumidas durante a prática. Com relação à hidratação, é recomendado a ingestão de 250 ml (1 copo) de água a cada 15 minutos. Quando ocorrer o consumo de água com bebida isotônica, é sugerido a ingestão de 500 ml de isotônico por hora mais 250 ml de água a cada 30 minutos.

APÓS O TREINO:

O processo fisiológico pós-treino é a ressíntese do glicogênio muscular e a preservação da massa magra (muscular). E ainda agilizar a recuperação para o próximo treino. Quanto mais rápido o indivíduo se recupera, mais intensamente ele poderá treinar no outro dia e menos suscetível a doenças ele estará. Imediatamente após o treino (até 20 minutos), deve-se consumir CHO de alto índice glicêmico (barra de cereais, dextrose, mel, etc.). O índice glicêmico indica o quão rápido o alimento se transforma em glicose no sangue, através das oscilações (aumentos) de açúcar sangüíneo (glicose). Quando ocorre esse aumento de glicose, um hormônio também é secretado : a insulina, que facilita a absorção da glicose pelo músculo. Com isso, imediatamente após o treino, estudos mostram que a ingestão de CHO (preferencialmente em forma líquida e que contenha glicose, sacarose ou polímero de glicose), abastece as reservas de glicogênio e maximiza a degradação de gordura. Evitar a ingestão de frutas sozinhas, ou seja, sem acompanhamento nesse período, pois a frutose (açúcar das frutas) não é de assimilação tão rápida para a reposição energética. Beba 2 copos de água para cada ½ quilo perdido no treino.

Pode-se também utilizar após o treino uma bebida rica em CHO de alto índice glicêmico e PTN. Essa fórmula fará que o organismo assimile melhor os aminoácidos presentes na bebida (reparando e construindo a massa muscular) e faça a ressíntese do glicogênio perdido no treino. Essa fórmula é mais eficaz, pois a combinação CHO/PTN faz com que o corpo acione o hormônio insulina e o hormônio do crescimento (HGH). A insulina, como relatado anteriormente, facilita a passagem do aminoácidos para o interior das células, prevenindo a degradação protéica e favorecendo a construção muscular (aminoácidos são os subprodutos da digestão da PTN). Já o HGH aumenta a taxa metabólica em repouso, auxiliando com isso na degradação lipídica (gorduras).

Suplemento Alimentar

Suplemento alimentar é toda e qualquer substância, em geral produzida quimicamente, que tem a propriedade de completar a ação dos alimentos naturais, dando mais força e energia. O suplemento alimentar é muito procurado por atletas, nadadores, jogadores de futebol, vôlei, basquete e outros. Também é oferecido pelos fabricantes com a promessa de auxiliar nas dietas de redução de peso e ou nas dietas de aumento da massa muscular. Como os suplementos alimentares não são substâncias controladas, é possível adquirir na farmácia qualquer um desses produtos contendo creatina, L-carnitina ou enzicoba, que, na verdade, são escolhidos pelas belas embalagens contendo figuras atléticas perfeitas, com algumas indicações de uso e das propriedades.

Mas as embalagens não dizem tudo. E nem todo suplemento alimentar é indicado, indiscriminadamente, para qualquer pessoa. Na dúvida, um nutricionista pode ajudar a escolher o suplemento indicado, sem perde vista a importância da alimentação normal do dia-a-dia, que deve continuar rica e variada em proteínas, vitaminas e sais minerais. Um dos suplementos mais conhecidos atualmente é a creatina, cujas características estão a seguir.

Creatina

A creatina é, originalmente, sintetizada no fígado e no pâncreas, por meio dos aminoácidos arginina, glicina e metionina. Ela também é encontrada em baixas proporções na carne vermelha (cerca de 5g de creatina para cada quilo de carne) e no peixe.

Segundo funcionários da Beverly Nutrition, a creatina é uma substância natural que nosso corpo produz para ter energia, sendo que a maioria das pessoas normalmente produz cerca de 2 g de creatina todos os dias, o que é suficiente para se ter um bom equilíbrio.

Os músculos são constituídos de aproximadamente 70% de água. A creatina ajuda a introduzir a água nas células musculares, dando-lhes volume. Os músculos ficam como que inchados e este processo ajuda na síntese de proteína. A creatina é encontrada principalmente na musculatura esquelética, mas também em outros tecidos como o músculo cardíaco, o cérebro, a retina e ainda os espermatozóides.

No Desempenho do atleta

A Dra. Suzan M. Kleiner, especialista em nutrição do esporte, esclarece em seu livro Power Eating qual é a fonte de abastecimento dos músculos. Ela explica que, para trabalhar bem os músculos, um atleta precisa dar a eles o tipo certo daquilo que ela chama de 'combustível muscular'.

Fazendo uma viagem para dentro do corpo a fim de investigar o mecanismo muscular, a Dra. Suzan Kleiner relata que as células musculares, como todas as demais células, atuam em um composto de alta energia chamado trifosfato de adenosina, que é o ATP. Uma das moléculas de energia, o ATP faz com que os músculos se contraiam, transporta os impulsos nervosos e cria outros processos de energia celular. É importante estar familiarizado com esse mecanismo, para se ter uma idéia e poder utilizar melhor os suplementos de creatina, caso sejam introduzidos na dieta do atleta.

A Dra. Suzan Kleiner continua explicando que as células musculares fazem ATP combinando o oxigênio com nutrientes do alimento, principalmente os carboidratos. A gordura, relata a médica, é também usada para alimentar os músculos, mas a gordura pode ser quebrada somente quando o oxigênio estiver presente. As células musculares realmente preferem queimar carboidrato, gordura armazenada, e usar a proteína para crescimento e reparação.

As células do corpo geram ATP por meio de qualquer um dos três sistemas de energia: o sistema fosfágeno, o sistema glicolítico e o sistema oxidativo, ela diz, e nós vamos examinar aqui o primeiro, que se relaciona com o uso de suplementos.

O sistema fosfágeno reconstrói o ATP, fornece um composto, o fosfato de creatina (CP - do original, creatine phosphate). Uma vez usado o ATP, explica a médica, ele deve ser reabastecido a partir de alimento e oxigênio adicionais. Durante a fase de curtas e intensas queimas de exercício como treinamento de peso, por exemplo, o oxigênio disponível é esgotado pelos músculos que estão atuando. Nesse ponto, o CP volta para fornecer energia para alguns segundos de trabalho. O CP pode ajudar a criar o ATP, quando este é esgotado.

A Dra. Suzan lembra que qualquer exercício intenso com duração de 3 a 15 segundos consegue rapidamente esgotar o ATP e o CP em um músculo e, dessa forma, eles devem ser repostos. Reabastecer o ATP e o CP é tarefa de outros sistemas de energia no corpo.

O sistema glicolítico torna a glicose disponível aos músculos, ou pela quebra de carboidratos dietéticos na digestão, ou pela quebra de glicogênio do músculo e do fígado, o carboidrato em forma armazenada. No processo de glicólise, o glicogênio é desmembrado em glicose nos músculos e, por meio de várias reações químicas, é finalmente convertido em mais ATP.

Então, conforme a descrição da médica, a reserva de glicogênio nos músculos pode suprir energia suficiente para uns três minutos de exercício de curta combustão. Existindo oxigênio disponível para a célula muscular, o ATP será fabricado a partir da glicose. Se houver pouco ou nenhum oxigênio, os músculos vão fabricar, partindo da glicose, o ácido lático. A Dra. Suzan relata que o ácido lático em um músculo em ação cria uma sensação de queima e provoca o cansaço e a falta de contração do músculo. Ácido lático deixa o músculo quando o oxigênio está disponível para abastecer CP e ATP. Um breve repouso dá tempo ao corpo para fornecer oxigênio aos músculos e o atleta pode prosseguir então com o exercício.

O que os atletas procuram é aumentar suas fontes de energia e aumentar as dimensões e a atuação dos músculos e, por isso, além de sua dieta regular, lançam mão de suplementos alimentares com uma oferta extra de creatina.

Efeitos Colaterais

Alguns efeitos colaterais são atribuídos à creatina, entre eles: náusea, diarréia, desconforto estomacal e tontura. Os efeitos causados pelo uso prolongado da creatina ainda são desconhecidos, mas toda literatura a respeito, inclusive dos fabricantes de suplementos alimentares, deixa claro que o excesso de creatina poderá exigir um trabalho aumentado dos rins e do fígado, devendo o atleta estar sempre acompanhado de profissionais de saúde e nutrição para monitorar suas funções do organismo.

Precauções

A creatina tem a capacidade de drenar uma quantidade considerável de água para dentro da célula, podendo então facilmente sobrecarregar o fígado e os rins. O atleta, portanto, deve monitorar constantemente sua hidratação e buscar cuidados médicos se sentir dor nos rins ou perturbações do fígado.

O uso da creatina como suplemento não deve ser feito indiscriminadamente e, segundo a Dra. Suzan Kleiner, não substitui completamente as refeições feitas com alimento natural.

Primeiro porque seus efeitos positivos não se apresentam iguais em todos os tipos de pessoa e em todas as modalidades esportivas. Segundo porque nem todas as propriedades da creatina artificial foram medidas de forma conclusiva, o que significa que seus efeitos colaterais não são de todo conhecidos - um deles, por exemplo, a sobrecarga do fígado e dos rins em doses contínuas e muito altas.

Para se chegar aos benefícios de um suplemento alimentar, Dr. Marcus Bernhoeft, médico de esportes, diz que é conveniente se observar alguns objetivos, tais como:

- a dosagem utilizada (doses altas e baixas);
- tempo de utilização (suplementação por período curto e longo);
- momento de sua utilização (suplementação durante o treinamento e competição);
- modalidade de esporte (tipo de esforço físico intermitente e cíclico); e
- tipo do atleta.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Aminoácido

Os aminoácidos são pequenos blocos nitrogenados, sendo a unidade formadora das proteínas (responsável pela formação dos músculos).

Cada aminoácido é uma unidade fundamental nos processos anabólicos. Há aproximadamente 22 aminoácidos cada qual com sua função específica.

Os 22 aminoácidos que compõem a estrutura formadora de todas as proteínas são: alanina, arginina, asparagina, ácido aspártico, cisteína, ácido glutâmico, glicina, histidina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, prolina, serina, treonina, triptofano, tirosina e valina.

Existe outros aminoácidos em nosso corpo, como por exemplo taurina e ornitina, mas eles não participam da síntese de proteínas.Para obter maiores informações sobre os principais aminoácidos acima navegue em nosso menu.

Antioxidante

Os radicais livres produzidos dentro do organismo do ser humano são responsáveis pelo envelhecimento precoce, aumento de doenças como o câncer, catarata e um verdadeiro prejuízo para quem tenta ultrapassar os próprios limites do corpo.

Cada um de nós tem um equilíbrio metabólico. A preservação desse equilíbrio é necessário para a boa nutrição. “A nutrição está para a saúde como um tijolo está para o muro: os suplementos constituem o cimento. Não se pode erguer um muro sem cimento e, muito menos, sem tijolos. Também, os suplementos jamais substituíram uma alimentação sadia e equilibrada. Um muro de tijolos, corretamente cimentados, resistirá a qualquer coisa “ressalta Wilson J. Filho, médico ortomolecular.

Nutrientes são substâncias indispensáveis ao crescimento do organismo. A maior parte dela é trazida pela alimentação, e a outra parte é sintetizada pelo metabolismo a bioquímica do anterior do corpo humano.

Os radicais livres (RL) são vilões naturais do organismo, produzidos por reações bioquímicas do oxigênio. O corpo humano produz RL toda vez que se respira, e essas moléculas, muito reativais e instáveis, ligam-se as que encontram pela frente (proteínas, lipídios, DNA, açucares) e as desestabilizam. Essas ligações perigosas no corpo humano se repetem indefinidamente, todos os dias, e, como resultado, as células danificam-se, causando o envelhecimento precoce e as doenças. Uma das definições mais perfeitas dos radicais livres é do Prof. Roy Waldorf, um dos papas da medicina ortomolecular: “Eles são tubarões brancos no nosso oceano biológico”. O papel dos RL no processo de aceleração de envelhecimento, do câncer, catarata, e outras afecções degenerativas tem sido alvo de pesquisas médicas. Para combater eficazmente esses inimigos do corpo, grande número de especialistas defende, atualmente, a ingestão de suplementos de vitaminas e de óligo-elementos, embora a questão ainda dividida a opinião médica. É importante salientar que a vitória sobre os RL é essencial para manutenção de uma vida saudável, sem doenças e com muito mais equilíbrio. Esses agentes silenciosos também frutos da poluição, radiação, cigarro, álcool, excesso de exercícios e desequilíbrio alimentar, estressam as células que, a partir dos 26 anos de idade, passam a ter respostas orgânicas mais lentas. O efeito prejudicial dos radicais livres ocorre quando eles estão em quantidade excessiva no organismo, ultrapassando nossa capacidade de neutralizá-los.Existem dois sistemas naturais de eliminação de radicais livres, que são os chamados “Varredores (scavengers) de radicais livres, que atuam eliminado-os ou, então, impedindo sua transformação em produtos mais tóxicos. Esses sistemas podem ser dividido em enzimáticos e em não enzimáticos. Os antioxidantes não enzimáticos, em sua maioria, necessitam ser absorvidos pela alimentação diária, ou como complementos nutricionais. Os principais podem ser divididos em: Vitaminas Lipossolúveis (vitamina A, vitamina E, beta-caroteno), Vitaminas Hidrossolúves (vitamina C, vitaminas do complexo B), e os óligo-elementos (zinco, cobre, selênio, magnésio etc.), os bioflavonóides (derivados de plantas), etc.

As pesquisas cientificas preconizam a aplicação de uma fórmula básica, englobando as vitaminas C e E, o betacaroteno e o selênio, elementos antioxidantes que protegem as membranas das células contra os ataques de vírus e bactérias.

Os neurônios são as células que mais contém gorduras e baixa concentração de antioxidantes, portanto, sofrem mais a peroxidação lipídica ocasionando distúrbios na corrente de impulsos que liberam neurotransmissores, provocando a perda da memória.

Toda pessoa pode minimizar os desgastes naturais provocado pelos RL, com a adoção de medidas simples, tais como: abandono do tabaco (o ato de fumar um único cigarro provoca a perda de 25mg de vitamina C), restrição ao álcool, caminhadas diárias; uso de protetor solar e cremes hidratantes, check-up anual e, principalmente, alimentação equilibrada, rica em verduras e legumes, sem gorduras, que provocam aumento da taxa de colesterol.
Uma alimentação sem controle pode estimular a formação de radicais livres a partir do metabolismo alimentar. Nesse caso, pode ocorrer uma ingestão de glicose exagerada cuja conseqüência é provocar a desestruturação das proteínas de sustentação orgânica (glicação) e aumentar a secreção de hormônios, que aceleram o processo de envelhecimento.

O sistema neuroendócrino parece regular a relação “consumo alimentar e efeito sobre o envelhecimento”.

Conheça um caminho para prevenir uma alta produção de radicais livres:

Evite uma longa exposição á luz do sol, sem protetor solar;Evite exposição á poluição ambiental;Reduza o consumo de gorduras e eliminar frituras;Consuma quantidade adequada de álcool e elimine o fumo;Evite se estressar no cotidiano (melhore sua filosofia de vida, relaxamento, atividade física constante e adequada, mas não excessiva e alimentação saudável

Como crescer sem suplementos


Como é a sua rotina diária ?

Para uma pessoa que trabalha, estuda ou por algum motivo tem uma rotina diária muito ocupada. Levar uma marmita com um belo bife e batata doce as vezes se torna inviável, tanto pelo desconforto como pela falta de praticidade. Neste caso não existe outra alternativa a não ser levar um shaker discreto com pó proteico e carboidratos que pode ser preparado e consumido em poucos minutos. Neste caso o suplemento é extremamente útil e pode previnir com eficácia a perda de massa muscular e manter o corpo em estado anabólico.

Só que existem aquelas pessoas com tempo livre suficiente para fazer de 6 a 7 refeições sólidas por dia, mas que por algum motivo(preguiça e falta de determinação), tentam tampar os buracos da sua dieta mal feita com a suplementação. Isto além de ser perda de tempo, é um belo desperdício de dinheiro.

Suplemento é apenas um complemento para uma dieta bem elaborada, tem pessoas que seguem uma rotina onde a dieta é o suplemento e a suplementação é a dieta. Isto é ridículo, suplemento não é comida.

Ex: Whey Protein, Albumina, Caseína, Proteína da Soja

São extremamente úteis em horários onde uma refeição sólida se torna inviável. Podem ser usados em conjunto a um carboidrato de baixo índice glicêmico(aveia em pó), para substituir uma refeição e aumentar a ingestão de calorias.

Creatina

A creatina é encontrada em alimentos como a carne e também é criada pelo nosso próprio corpo. Porém o nosso corpo cria apenas 1g de creatina por dia e para conseguir 3g de creatina através da alimentação é necessário comer 1 kilo de carne vermelha por dia. É muito mais prático suplementar com uma simples colher de chá de 5 gramas através do suplemento de creatina.

Vitaminas e Minerais
Manter uma dieta com as quantidades necessárias de proteína, carboidratos e gorduras já é uma tarefa complicada, e fazer com que essa dieta seja variada o suficiente para suprir todas as necessidades de vitaminas e minerais complica mais ainda. É muito mais fácil tomar apenas um comprimido de um suplemento polivitamínico que contem todas as vitaminas e minerais necessários.

Conclusão

Uma pessoa que não use nenhum tipo de suplemento pode ser ter os mesmos ganhos de uma pessoa que faça uso de suplementos alimentares, basta ter tempo e poder conciliar a dieta com o treino e os afazeres diários. Porém, vimos que uma dieta bem elaborada em conjunto com os suplementos certos pode trazer grandes resultados e de uma maneira mais prática e fácil.

Qual o melhor suplemento para ganhar massa muscular ?

Essencial para o ganho de massa muscular: Whey Protein
Para quem deseja ganhar massa magra, proteína é vital e nada melhor do que a proteína do soro de leite para suprir as suas necessidades proteicas. Tome o seu Whey Protein imediatamente depois do treino, acompanhado de um carboidrato de alto índice glicêmico, como o malto ou dextrose.

Se você quiser dar uma alavancada nos seus resultados, você também pode tomar NO2 que vai contribuir criando um ambiente perfeito no seu corpo para o aumento de massa magra. O óxido nítrico é conhecido pelo seu efeito hemodilatador, ou seja, expandir o tamanho das veias sanguíneas assim fornecendo mais sangue para os músculos, dando um aumento expressivo de força. NO2 também é conhecido por dar aquele aspecto de inchado aos músculos devido ao maior bombeamento de sangue para os músculos.

Hipercalóricos

Hipercalóricos são uma mistura de carboidratos de alto índice glicêmico, proteínas, vitaminas e minerais. É um alimento altamente compensador para quem tem um gasto calórico muito alto durante o dia e precisa compensar essa perda e também para aquelas pessoas com o metabolismo rápido, como conseqüência tem uma grande dificuldade em ganhar peso.

Benefícios

- Ganho de massa muscular

Com a ingestão alto de calorias o seu corpo vai conseguir fazer com que toda a proteína que seja ingerida seja usada na recuperação muscular, garantindo o crescimento.

- Ganho de força e energia

Com o seu corpo sempre abastecido devido a grande quantidade de carboidratos, dificilmente seu corpo vai ter um déficit de energia. Garantindo sempre energia e o máximo de força nos exercícios.

- Rico em vitaminas e Minerais

Hoje em dia a maioria dos hipercalóricos são ricos em vitaminas e minerais e o que coopera mais ainda para a reconstrução e recuperação muscular.

Só que devemos tomar cuidado com hipercalóricos, o uso indevido ou desnecessário pode trazer um acúmulo de gordura indesejado. Analisando as fichas nutricionais da maioria dos hipercalóricos, percebemos que o carboidrato presente provem de Maltodextrina que é de alto índice glicêmico, você deve saber que carboidratos de alto índice glicêmico geram picos de insulina no corpo, a insulina tenta normalizar o nível de glicose no sangue toda vez que você ingere esses carboidratos, só que também é um hormonio que transporta gordura e outros nutrientes para dentro as células do corpo.

Para evitar acúmulo indesejado vamos utilizar o hipercalórico apenas ao acordar, antes do treino e depois do treino. Depois do treino somente se você não utilizar whey protein e dextrose, se usar, utiliza apenas ao acordar e antes do treino.

Ao acordar: Neste horário o seu corpo está carente de nutrientes e em estado catabólico, utilizando o hipercalórico você pode impedir o catabolismo imediatamente.

Antes do treino: Use um dose com água ou leite, 30 minutos ou menos antes do treino para evitar qualquer carência de energia durante o treinamento.

Depois do treino: Depois, para recuperar tudo o que você perdeu durante o treino, e também impedir o catabolismo.

Hipercalóricos são indicados para pessoas com um alto gasto calórico durante o dia, como por exemplo pessoas que além de treinar com pesos ainda praticam uma arte marcial. Estas pessoas tem um gasto muito maior e se não compensarem essa falta de calorias, vão perder peso e principalmente massa muscular. Pessoas com metabolismo alto, que comem e treinam igual loucos e não ganham peso, muito menos massa muscular.

O que é Ribose ?

O que é Ribose e o que ela faz ?

Ribose é um açúcar único de 5 carbonos, que ocorre naturalmente em todas as células vivas e forma a porção de carboidrato do DNA e RNA. A Ribose é também o açúcar que inicia o processo metabólico para a produção da ATP. A ATP é a maior fonte de energia usadas pelas células, principalmente pelas células do tecido muscular. Muito semelhante a creatina.
Pesquisa sobre a Ribose e a reposição de energia em atletas
Exercício intenso causa uma queda significante nos níveis de energia do sistema muscular-esquelético. Na verdade, pode levar cerca de 3 dias ou mais para esta energia voltar ao nível normal. Estudos recentes mostraram que a suplementação com Ribose pode acelerar o processo de reposição de energia, fazendo com que você possa treinar muito mais, se recuperar mais rápido e conseqüentemente construir mais massa magra.
Como a Ribose pode ajudar um fisiculturista ?

Todas as pesquisas feitas sobre a Ribose provaram que ela pode aumentar a energia muscular, aumentar a resistência e promover uma recuperação muito mais rápida. É o método mais eficiente para turbinar a intensidade de um treino com pesos.

Como tomar Ribose ?

A pesquisa realizada mostrou que 3 a 5 gramas de ribose consumida por dia já é o suficiente para suprir todas as necessidades do corpo. Atletas de elite podem apresentar uma necessidade maior, cerca de 10 a 20 gramas.

Uma maneira boa de descobrir qual dosagem é a ideal para você é iniciar tomando apenas 5g por dia. Se você não sentir nenhum efeito, aumente mais 5g na dosagem, mas nunca exceda 20g por dia.