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sexta-feira, 11 de julho de 2008

Hipervitaminose

Desde que a primeira vitamina foi descoberta, no princípio do século XX, esse grupo de substâncias não tem ainda definição satisfatória. O próprio nome vitamina encerra um conceito incorreto, pois originalmente o termo significa ''amina vital''. Mais tarde, descobriram-se vitaminas que não poderiam ser quimicamente classificadas como vitaminas.

Julgava-se também, a princípio, que o suprimento de vitaminas dependesse sempre da dieta: isto é, o organismo humano não as sintetizava, mas apenas aproveitava o trabalho de síntese de outros seres vivos. Sabe-se hoje que não é assim: a vitamina PP (ácido nicotínico) é sintetizada pelo organismo humano, assim como a vitamina K. Por outro lado, as bactérias saprófitas, hóspedes inócuos do intestino humano, sintetizam vitaminas do complexo B, que dessa forma não precisam ser necessariamente supridas pela dieta.

O resultado dessas sucessivas retificações de conceito é o de que ainda não se possui nenhuma definição segura do que sejam as vitaminas. Reconhece-se, porém, que algumas propriedades são comuns a todas elas: as vitaminas são indispensáveis ao desenvolvimento dos processos químicos que constituem o metabolismo humano; as vitaminas não são substâncias que se integram à estrutura dos tecidos; as vitaminas, embora substâncias orgânicas, não liberam energia mediante alteração de sua estrutura química, como acontece com o açúcar e outras substâncias nutritivas que sofrem modificação estrutural ao ceder energia.

As principais vitaminas dividem-se em dois grupos: as hidrossolúveis (solúveis em água) e as lipossolúveis (solúveis em gordura). As vitaminas do complexo B e a vitamina C fazem parte do primeiro grupo, enquanto as vitaminas A, D, E e K fazem parte do segundo.

A ausência absoluta de uma vitamina configura uma condição denominada tecnicamente avitaminose: níveis deficientes, por outro lado, configuram a hipovitaminose.
Além disso, o organismo humano poderá estar exposto a ocasionais aumentos de necessidades vitamínicas: trabalho muscular intenso e prolongado; gravidez e lactação; necessidades do crescimento e da dentição; convalescença; e outras.

Hoje, quase todas as vitaminas são produzidas em forma sintética, o que tornou possível a correção dos estados de avitaminose e hipovitaminose em condições rápidas e econômicas.
Por outro lado, as hipervitaminoses, níveis exageradamente altos de vitaminas no organismo, podem assumir formas graves, embora raras. As Hipervitaminoses ocorrem com as vitaminas lipossolúveis, pois não são eliminadas pela urina.

Excesso de vitamina D, por exemplo, pode determinar calcificações graves, em certos órgãos.
Já o excesso da Vitamina A, provoca dor de cabeça, ressecamento da pele com fissuras, perda de cabelos, aumento do baço e fígado, aumento dos ossos e dor nas juntas

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